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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Alunos de EMRC falam do Natal


Festa e Tradições de Natal

A data 25 de dezembro para celebrar o Natal foi estabelecida entre os anos 243 e 336.
A escolha desta data teve como principal objetivo dar um sentido cristão a uma festa pagã. No ano 274 o imperador Aureliano oficializou o culto ao sol, mandando construir um templo e fixou a sua data a 25 de dezembro que, segundo a astronomia do tempo, era a data do solstício de Inverno.
Os cristãos passam a festejar nessa data o nascimento de Jesus, o Sol da Justiça, a Luz do mundo.

A COROA DO ADVENTO
A Coroa de Advento, que se coloca nas igrejas e na porta de entrada das casas, tem a sua origem numa tradição pagã europeia. No inverno, acendiam-se algumas velas que representavam o “fogo do deus sol” com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição para evangelizar as pessoas.
Em cada domingo acende-se uma vela, velas que simbolizam a fé, a alegria, o amor e a vida.

O PRESÉPIO
Presépio significa manjedoura de animais.
A partir do ano 1223, S. Francisco de Assis fez um presépio ao vivo, em Itália, na noite de 24 para 25 de dezembro. A partir daqui começaram a vulgarizar-se representações de presépios com figuras esculpidas.
Em Portugal, o Presépio foi introduzido e divulgado pelos frades franciscanos.
Associado ao presépio estão os Reis Magoa. O Evangelho de Mateus é o único a relatar a vinda dos sábios do Oriente. Posteriormente, acrescentaram-se inúmeras lendas, uma das quais dizendo que eles vieram da Pérsia. No século V, Orígenes e Leão Magno propõem chamá-los de reis-magos. No século VII, eles ganham nomes populares: Baltazar, Belchior e Gaspar e trazem ouro, incenso e mirra para o menino Jesus. No século XV, é-lhes atribuída uma etnia: Belchior (ou Melchior) passa a ser de raça branca, Gaspar, amarelo, e Baltazar, negro, para simbolizar o conjunto da humanidade.

A ÁRVORE DE NATAL
A árvore de Natal é simbolizada por um pinheiro enfeitado de luzes, fitas e bolas coloridas, e que para os cristãos reúne dois símbolos religiosos: a luz e a vida.
Uma antiga lenda conta que havia três árvores próximas do presépio, que desejavam honrar o recém-nascido: uma oliveira, uma tamareira e um pinheirinho. A oliveira ofereceu as suas azeitonas, a tamareira as suas tâmaras e o pinheirinho não tinha nada para oferecer. Mas lá do alto, as estrelas desceram do céu e pousaram sobre os seus galhos oferecendo-se como presente. O pinheiro costuma usar-se como ornamento natalício, pois as suas folhas simbolizam a vida eterna.

O BOLO REI
Diz a lenda que quando os Magos foram visitar Jesus com a intenção de Lhe oferecerem presentes: ouro, incenso e mirra, mas a poucos quilómetros do local onde o Menino se encontrava tiveram uma discussão sobre qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes.
Foi então que um artesão lhes sugeriu que fizessem um bolo cuja massa incorporaria uma fava. Repartido pelos três, seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino Jesus aquele em cuja fatia se encontrasse a fava.
Ainda hoje, na época de Natal, o bolo rei continua a ser o rei da festa!

Recolha de alunos de EMRC 5º ano

O Natal, uma época de tradições

O Natal é uma época especial da Igreja Católica, em que, no dia 25 de dezembro, se celebra o nascimento do filho de Deus, Jesus Cristo. É também uma reunião das famílias, pois na ceia do dia 24, a consoada de Natal, as famílias ficam mais próximas e trocam presentes.
Além das tradições de fé, nomeadamente a caminhada do Advento como preparação para o Natal, a consoada em família e a missa do galo, para alegrar o nascimento do Menino Jesus as famílias costumam enfeitar um pinheiro com luzes, bolas e outras decorações natalícias, e fazer um presépio com todas as figuras associadas ao nascimento de Jesus.
Também se fala do Pai Natal, figura inspirada em São Nicolau, um bispo que viveu no século III. Para os americanos, o Pai Natal, dizem que vive no Pólo Norte, para os europeus, o Pai Natal, dizem que vive na Lapónia, que fica na Finlândia. É um velhinho que vem vestido de vermelho e com um enorme saco às costas, cheio de brinquedos para distribuir pelas crianças de todo o mundo (mas as que se portaram bem durante o ano inteiro) e que tem a ajuda das suas renas que puxam um trenó.
Desejo Feliz Natal para todas as pessoas.

Martim Lopes, EMRC 5ºD

Em tempo de Natal
O Natal é um tempo de união, compaixão e reflexão, onde todos nós somos mais sensíveis aos problemas dos outros. É uma época que deve ser passada junto à nossa família, onde o mais importante é o carinho e o amor e não os presentes. Mas já pensaste nas pessoas que não têm nada nem ninguém? Neste Natal, espalha o amor e a ternura sobre essas pessoas. Vamos comemorar esta época semeando a solidariedade e a esperança.
Que o Natal de todos nós seja iluminado de felicidade e paz. Feliz Natal !
João Rodrigues, EMRC 8ºE

A Luz do Natal
O Natal está a chegar
Não consigo mais esperar
Os presentes abrir
E todos nos vamos divertir.

Mas o Natal não é só presentes
É o nascimento de Jesus
Sentados às lareiras quentes
Vamos todos adorar a grande Luz.

A Luz do Natal é Jesus
Aquele que a todos conduz.
Feliz a família, feliz o país, feliz a cidade
sobre as quais brilhar esta Luz.

Daniel Silva, EMRC 9ºC


O Amor em tempo de Natal

Neste Natal,
o desejo de várias famílias
é ter alguém especial.
Visitar familiares
e ajudar os mais necessitados
não fica nada mal.

Neste Natal,
precisamos de mais amor,
e também de solidariedade.
Estar ao pé de quem amamos,
ter esperança,
união e felicidade!
Feliz NATAL!

Matilde Martins, EMRC 8ºE

NATAL, época de amor e compaixão
O Natal é uma época cheia de amor e compaixão, mas não são todos que têm essa sorte de ter uma coisa tão essencial, o amor.
No mundo há gente só, sem ninguém, sem um abraço, sem uma palavra reconfortante numa época tão especial.
Na minha opinião acho que toda a gente devia ajudar e ter compaixão para com essas pessoas, mas essas ações não têm de ser só feitas no Natal, devem ser feitas durante todo o ano.
Façamos de cada dia, um DIA DE NATAL!
Beatriz Branquinho, EMRC 8º E

O valor das pequenas coisas
          Era véspera de Natal e os pais de Sara ainda pensavam no que lhe iriam oferecer, pois para uma rapariga com 12 anos já não podia ser qualquer brinquedo.
          No dia de Natal os pais de Sara ofereceram-lhe uma bicicleta, mas ela não gostou, pois ela achara a bicicleta uma prenda sem grande valor. Ela só gostava de ter prendas caras. Então os seus pais, fartos de a ver materialista, pensaram levá-la a uma instituição, pois achavam que vendo a realidade talvez ela pudesse dar valor ao Natal e às prendas.
          Passados nove dias depois do ano novo, os pais da Sara levaram-na a visitar uma instituição. No início ela não gostou de lá estar e de estar ao pé daquelas crianças, mas passadas algumas horas, com a companhia da diretora da instituição, ela percebeu que devia dar valor ao que tinha e lhe era oferecido com tanto carinho, pois no caso daquelas crianças, dado com ou sem intenção, só um simples peluche as fazia felizes.
          Em todos os outros natais que teve durante toda a sua vida, a Sara passou a dar valor a uma simples maçã, porque sabia que além de ter sido dada com intenção, lembrava-se que existiam crianças e pessoas adultas que tinham menos do que ela, e que ficavam muito felizes com pouco.

                                               Daniela Santos, EMRC 8ºE

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

NA ALEGRIA DO PRESÉPIO

Estamos a chegar ao Natal e o presépio tem feito parte das nossas atividades desta época.
Sempre que pomos mãos à obra, comovemo-nos com a ternura que as imagens nos inspiram. E a prova disso é a vida que os alunos lhe dão quando, a partir dos materiais mais simples, constroem os presépios que muitos gostam de apreciar na exposição final.


Deixamos aqui alguns exemplares.





















Num tempo em que o Presépio parece esquecido, deixemo-nos encontrar por aquele que vem ao nosso encontro, e aí nasce uma alegria e ação que nos leva a viver o verdadeiro sentido do Natal.

Atividades de Natal EMRC 1º ciclo

Falar do Natal às crianças é sempre entusiasmante, e elas correspondem alegremente contando e pondo em prática as suas capacidades e experiências.
Os alunos do 1ºciclo do Centro Escolar de Seia e do Centro Escolar de São Romão inscritos em EMRC realizaram atividades associadas ao nascimento do Menino Jesus.

Depois de algumas atividades de pintura e recorte, o Presépio foi construído com muita alegria.










segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Natal...tempo de alegria e ação

Ao aproximar-se aquela época em que todos nos sentimos mais sensíveis ao valor e importância da solidariedade, a EMRC propõe uma nova campanha de Solidariedade.
De 26 de novembro a 14 de dezembro, está, no Pavilhão A,  um espaço destinado a esta Campanha.



No final da Campanha, a 17 de dezembro, todos os donativos serão entregues à CÁRITAS DE SEIA, que os distribuirá por famílias carenciadas do concelho.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Dia da Convenção dos Direitos da Criança

É preciso fazer do Mundo um lugar melhor 

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é uma carta de princípios onde se estabelecem e defendem quais os direitos do indivíduo que são inalienáveis. 
Neste documento são enunciados os direitos considerados fundamentais para a vida do ser humano.
São referidos os direitos individuais e coletivos, sem discriminação de raça, género ou nacionalidade.
A DUDH foi promulgada em 10 de dezembro de 1948, pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. É o resultado direto do conhecimento das atrocidades cometidas durante a 2ª Guerra Mundial, especialmente, pelos nazis. 
Os Direitos que a Declaração Universal engloba são o direito a uma boa vida, à família, aos amigos e principalmente direito ao amor pela sociedade que nos rodeia. 
A DUDH é importante no mundo todo porque é considerada o documento que marca o início da consciencialização e preocupação mundial com a proteção dos direitos humanos de todas as pessoas sem qualquer distinção. 
A DUDH afirma que todos os seres humanos nascem livres e que são iguais em dignidade e em direitos. A adoção da Declaração pela ONU também tem o objetivo de evitar guerras entre países, promover a paz mundial e de fortalecer a proteção aos direitos humanitários. 
É preciso fazer do Mundo um lugar melhor. Os grupos, ligas e instituições ajudam a que as pessoas tenham uma vida melhor, mas nós também podemos praticar o bem, doando coisas que a nós não nos fazem falta, mas que a outras pessoas fazem. Se repararmos, sentimo-nos melhor quando fazemos do mundo um lugar melhor!
E quando falamos de crianças elas merecem uma preocupação maior, porque são os homens e mulheres do futuro.

Pedro Cardoso Espinha, EMRC 6ºA



VISITA O ESTENDAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA.

Exposição na escola e no jardim da Avenida 1º de Maio, junto ao monumento ao Bombeiro.










sexta-feira, 19 de outubro de 2018

SEMANA NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ 2018

NOTA PASTORAL

De 19 a 28 de outubro de 2018 realiza-se a Semana Nacional da Educação Cristã, subordinada ao tema «Ser Feliz é Ser Santo».

1. A felicidade proposta por Jesus
Ser feliz é o que todos nós mais desejamos.
E Deus, que nos criou para sermos felizes, revela-nos que a felicidade se alcança fazendo o que Lhe dá glória e nos dignifica como seres humanos. Nesse sentido chamou também à santidade. “Sede santos, porque Eu sou Santo” (1Ped 1,16).
Jesus, por sua vez, une explicitamente a felicidade à santidade, designadamente nas bem-aventuranças (cf.Mt 5,3-12; Lc 6,20-23). Diz, a esse propósito, o Papa Francisco: «A palavra ‘feliz’ ou ‘bem-aventurado’ torna-se sinónimo de ‘santo’, porque expressa que a pessoa fiel a Deus e que vive a sua Palavra alcança, na doação de si mesma, a verdadeira felicidade» (Gaudete et Exsultate 64).
Trata-se de um caminho que começa pelo reconhecimento da própria pobreza e (n)a consequente entrega a Deus que, deste modo, nos potencia para fazermos, para com os outros, o que só Ele faz em plenitude: ter uma compaixão ou misericórdia, que nasce de um coração puro, nos leva a construir uma paz que radica em justiça. Um caminho que nos conduz àquela felicidade que nem as perseguições destroem. Pelo contrário: é então que a nossa entrega é maior e a felicidade atinge a sua plenitude. Como aconteceu com o próprio Jesus que na morte alcançou a ressurreição. Sim, nas bem-aventuranças Jesus traça-nos o caminho da felicidade que Ele próprio percorreu, enquanto Filho de Deus que por nós deu a vida.

2. Uma felicidade diferente daquela que o mundo nos oferece
Não há dúvida que este caminho proposto por Jesus colide com aquele que o mundo propõe. É neste sentido que o Papa Francisco, na citada exortação Gaudete et Exsultate (Alegrai-vos e Exultai) propõe o modelo cristão de felicidade como alternativa ao da sociedade consumista e egoísta. «Se não cultivarmos uma certa austeridade, se não lutarmos contra esta febre que a sociedade de consumo nos impõe para nos vender coisas, acabamos por nos transformar em pobres insatisfeitos que tudo querem ter e provar» (Gaudete et Exsultate 108).
E nasce assim uma cultura marcada pela “ansiedade nervosa e violenta”, “o negativismo e a tristeza” ou o individualismo destrutivo. Uma cultura que se apodera das novas tecnologias, das redes sociais, que tanto bem podem fazer (informação fidedigna, comunhão entre as pessoas, crescimento e aprimoramento do saber), mas que, por sua vez, comporta muitos riscos.
Daí o alerta do Papa contra o consumismo da “informação superficial”, as “formas de comunicação rápida e virtual” que criam um ‘turbilhão’; e o convite a evitar a participação em “redes de violência verbal através da internet”; bem como o aviso de que “mesmo nos media católicos é possível ultrapassar os limites, tolerando-se a difamação e a calúnia e parecendo excluir qualquer ética e respeito pela fama alheia”.
Não basta, pois, estar conectados; é necessário que a conexão seja acompanhada pelo encontro verdadeiro, como um meio para viver a caridade com os outros.

3. Uma felicidade que nos compromete em transformar o mundo
Santidade é, nada mais nada menos, que amar em todas as situações. Só amando somos felizes. «Então, o vosso coração há de alegrar-se e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria» – diz-nos Jesus (Jo 16, 20.22). E amamos porque primeiro fomos amados. Por isso, ser santo é resposta serena e profunda de quem se sente amado por Deus e, com Ele, entende o sentido da vida.
«A sedução com que nos bombardeiam é tal que, se estivermos demasiado sozinhos, facilmente perdemos o sentido da realidade, a clareza interior, e sucumbimos» (Gaudete et Exsultate 140). Daí a importância de nos abrirmos aos outros. A santificação é um caminho comunitário. Partir de Cristo, da intimidade do seu amor, para agir na sociedade, é santificar-se e santificar o mundo. Por outras palavras: é preciso sair de nós para vermos a felicidade entrar em nós. Era a compaixão de Jesus que o impelia a sair de Si mesmo a fim de anunciar o caminho da felicidade, curando e libertando as pessoas de todo o mal.
É este desafio do Papa Francisco que queremos lançar na Semana Nacional da Educação Cristã de 2018: de modo muito especial, aos pais, avós, professores, catequistas, sacerdotes, diáconos e todos os educadores cristãos. Um convite a serem, no mundo, testemunhas da santidade e da consequente alegria com que se entregam aos educandos que lhes são confiados. Um convite a que também eles sigam pelo mesmo caminho de santidade que os pode fazer felizes, pela entrega da fé a Deus e a oferta da vida aos outros.

Festa de S. Lucas, 18 de outubro de 2018

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

EMRC... Eco na Escola e na Sociedade

Estamos a iniciar mais um ano letivo. A EMRC a todos saúda e deseja um bom e profícuo ano 2018-2019.
Felicito, de modo especial, os alunos e os pais/ encarregados de educação de todos aqueles que souberam dizer não a um tempo de brincadeira, ou ir uma hora mais cedo para casa para frequentar a disciplina de EMRC. Sei que a hora da aula nem sempre é a mais favorável, mas este facto encaremo-lo como um desafio aos que reconhecem e são coerentes com os valores pelos quais pretendem pautar as suas vidas. Afinal, o mundo é feito de interpelações e desafios! Nem tudo é como desejaríamos. Estimados alunos, este tempo, se o souberdes aproveitar, há de servir para vosso crescimento pessoal e para ajudardes a crescer os vossos colegas e os espaços em que vos inseris: escola, família, igreja, sociedade.
Este ano, com a autonomia e flexibilidade curricular, deparamo-nos com novidades com as quais alunos, pais e professores têm de se familiarizar. Neste sentido, a EMRC também irá ao encontro das novidades, continuando a envidar esforços para ajudar a que o Agrupamento, no seu todo, e na individualidade de cada aluno, consiga o almejado sucesso. Mais do que ensinar a saber, pretendemos criar dinâmicas que ensinem cada aluno a ser. No fundo, independentemente da autonomia e flexibilidade curricular, este já tem sido o caminho pelo qual nos temos pautado.
Felizmente, pela Escola passam muitos saberes, a EMRC, pela sua especificidade, ajuda a “ver mais longe”, a ver o ser humano numa dimensão mais abrangente, também numa dimensão de abertura à transcendência. Queremos construir relações humanas assentes em valores que a todos dignifiquem. Para tal, como pessoas e como membros de uma comunidade, urge redescobrirmos os valores que dão sentido à vida de cada um. Constatamos, a cada passo, que a escola e as sociedades pretendem formar os seus membros e dar-lhes “instrumentos” para a execução do seu direito e dever de cidadania, como é sabido, as aprendizagens a efetuar nesta disciplina cimentam a noção de ‘si’, bem como a possibilidade de dar um lugar ao ‘outro’; fomentam não só o conhecimento, mas também os valores que nos ajudam a crescer como pessoas e cidadãos: liberdade, tolerância, compreensão, respeito pelo outro, responsabilidade, solidariedade… Preparam-se os alunos para viverem estas dimensões, independentemente da sua confissão religiosa.
Mais do que impor queremos propor. Num tempo em que tanto se fala de consciência crítica, a EMRC ajuda-nos a despertar consciências, a desenvolver uma consciência crítica e construtiva. Somos confrontados, continuamente, com questões que nos atingem em todas as esferas da vida humana e a da religião é aquela que mais confrontações nos coloca. Somos confrontados com questões que requerem e para as quais é necessário saber dar respostas firmes e conscientes. Também há espaço para refletir e debater estes assuntos. É imprescindível a abertura a outros aspetos da cultura e da religião.
Quer no âmbito da cultura, quer dos valores, atitudes e comportamentos, há, certamente, muito a compartilhar e a aprender uns com os outros. Assim tu estejas disposto a colaborar!
Vamos fazer com que a EMRC… seja ECO na Escola e na Sociedade.

Prof. Isabel Almeida

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Património Religioso do concelho de Seia

Integrado no projeto "Serra da Estrela: um espaço de vivências e saberes", os alunos de EMRC foram desafiados a pesquisar e elaborar trabalhos relativos às tradições e património cultural e religioso.

O video que se segue, alusivo ao património religioso da Lapa dos Dinheiros,  foi elaborado pelo aluno Simão Pedro Mendes, da turma do 6ºC.


terça-feira, 22 de maio de 2018

VISITA À COMUNIDADE JUDAICO-CRISTÃ EM BELMONTE

No dia 18 de maio de 2018, alguns alunos do 6ºano, porque nem todos os alunos inscritos em EMRC foram, embora fosse proporcionada para todos, realizou-se uma Visita de Estudo a Belmonte, dinamizada pela nossa professora Isabel Almeida. Também nos acompanhou o professor Vítor Almeida, nosso professor de Educação Visual.
Saímos da nossa escola por volta das 8:15 h e chegámos a Belmonte eram 9:50 h.
Quando chegámos, já um guia, o senhor Hugo, estava à nossa espera. Iniciámos a visita com o museu do azeite, onde começámos por ter de decifrar uma adivinha relacionada com o azeite e a azeitona. Depois vimos a maquinaria e aprendemos como o azeite era feito há uns anos atrás. Terminámos a visita no lagar a saborear um pouco de pão molhado em azeite. Alguns diziam não gostar, mas quando provaram repetiram, dizendo que era muito bom. Aqui relembrámos todo o simbolismo do azeite, conforme estudámos na unidade letiva "Repartir o Pão". 
De seguida visitámos o Eco-museu do Zêzere, onde nos foi dado a conhecer um pouco da fauna e da flora, começando pelos cursos de água e terminando com toda a espécie de vida que desponta na região. De imediato, fomos ao museu judaico, onde num pequeno auditório nos falaram da perseguição aos judeus e da sua instalação em Belmonte, tendo terminado com uma visita ao espaço museológico: exposição dos símbolos, de livros, documentos históricos e alfaias usadas. Pudemos ver um pequeno forno antigo e o modo como o pão ázimo era feito.
Terminámos a manhã com a visita ao Museu dos Descobrimentos, onde interativamente e com a explicação da guia aprendemos e revemos muitos conteúdos aprendidos. 
Entretanto, chegou a hora do almoço e deslocámo-nos para o parque de merendas, onde degustamos o nosso farnel e até partilhámos uns com os outros.
Arrumadas as mochilas no autocarro, todos fomos até à esplanada de um café para saborearmos o apetecido gelado. 
Às 14:30h visitámos a judiaria e a sinagoga Bet Eliahu. Entrar neste templo dos judeus foi para todos nós uma novidade. Foi-nos explicado todo o historial, os rituais, os diferentes espaços interiores, os símbolos ali existentes e os problemas com que a comunidade se debate. Foram colocadas questões para satisfazer curiosidades quer em relação aos rituais, quer às relações entre cristãos e judeus, nomeadamente de Belmonte.
Terminada a visita na Sinagoga, dirigimo-nos para o Castelo, onde também nos foi dada uma explicação histórica e sobre a utilização dos espaços na atualidade, servindo para eventos e exposições temporárias - as quais visitámos. Por último, conhecemos a famosa igreja de Santiago e o Panteão da família dos Cabrais.
Sem grande cansaço, partimos de Belmonte eram cinco horas, trazendo “na bagagem” novos conhecimentos, inclusive para compreendermos melhor alguns conteúdos que vamos estudar no próximo ano.
Foi uma visita muito interessante.